quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Luizianne Lins e a oposição misógina, machista e androcentrica.
















Uma sociedade patriarcal é baseada no rebaixamento das mulheres e na necessidade de mostrá-las como inúteis e desnecessárias para o crescimento da sociedade.
Infelizmente o ódio e desprezo, a inferiorização e a descrença nas habilidades e virtudes, tem sido evidenciados nas manifestações de parlamentares da Assembléia Legislativa do Ceará e opositores da prefeita Luizianne Lins.
Essa mistura de misoginia, machismo e androcentrismo canalizadas de forma caluniosa e difamatória articulada pelos conservadores com todo preconceito sexista e ideológico tenta a qualquer custo interromper o projeto político do Partido dos Trabalhadores iniciado com a gestão Fortaleza Bela.
Os ataques intencionais e repetidos buscam desqualificar, desprezar e tornar invisível as ações da prefeita Luizianne Lins no intuito de rotulá-la negativamente.
Essa espécie de bullying explicitada por seus opositores tende a se agravar visto que no próximo ano o fortalezense irá decidir nas urnas se deseja a continuidade do ciclo representado pela prefeita Luizianne Lins (PT). Acontece inclusive na internet onde a violência virtual é expressa com mensagens, imagens e comentários depreciativos constituindo um cyberbullying.
Os mesmos que vociferam contra a gestão Fortaleza Bela não tem nenhum projeto alternativo de poder a não ser o inconformismo contra a gestão popular capitaneada pela maior expressão política do Partido dos Trabalhadores no Ceará.
É lamentável esse comportamento que tem como palco inclusive a Assembléia Legislativa do Ceará através de parlamentares do PSDB e opositores que se manifestam com piadas, pornografia, violência, desprezo e tentativa de subordinar a figura feminina, ferindo o decoro parlamentar e em nada contribuindo para a melhoria de vida do povo cearense.
O Partido dos Trabalhadores tem o diferencial na representação feminina e não é coincidência vermos as mulheres petistas que conquistam mandatos sofrerem perseguição de cunho sexista. Exemplos não faltam; Marta Suplicy (SP), Ana Júlia (PA) e outras.
A presidenta Dilma durante a campanha eleitoral experimentou toda virulência do baixo nível e torço muito para que o apoio do povo não deixe que essa prática abjeta volte a ser utilizada.
O PIG (Partido da Imprensa Golpista) também atua no Ceará através da TV Cidade, TV Jangadeiro e TV Verdes Mares que fazem oposição sistemática e irresponsável ferindo os preceitos constitucionais das concessões públicas.
Mas, Luizianne Lins é guerreira. Com trabalho e habilidade política conquistou a reeleição. Investiu na saúde, habitação, educação, cultura, esporte e políticas públicas para mulheres, juventude, LGBT, etc.
A sucessão de Luizianne está posta e com certeza o povo de Fortaleza vai optar por continuar com esse projeto político que privilegia aqueles que mais necessitam: O povo mais pobre de nossa cidade.
É por tudo isso que as mulheres do PT defendem com garra, alegria e coragem a maior representante e em resposta aos ataques covardes sempre entoam:
“Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem mexeu com a Luizianne mexeu com formigueiro”.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ANA CAROLINA & CHICO CÉSAR " MULHER EU SEI "


MULHER EU SEI
Chico César
Eu sei como pisar
No coração de uma mulher
Já fui mulher eu sei
Já fui mulher eu sei
Para pisar no coração de uma mulher
Basta calçar um coturno
Com os pés de anjo noturno
Para pisar no coração de uma mulher
Sapatilhas de arame
O balé belo infame
Para pisar no coração de uma mulher
Alpercatas de aço
O amoroso cangaço
Para pisar no coração de uma mulher
Pés descalços sem pele
Um passo que a revele

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Olinda Marques

Ontem foi dia de festa. O aniversário de uma pessoa muito linda, um ser humano belíssimo, a querida amiga, Olinda Marques.
Há mais de vinte anos tive o privilégio de conhecê-la, quando trabalhamos no Censo do IBGE. Desde essa época a imagem que prevalece é da simplicidade, mansidão, firmeza nos propósitos, leveza e compromisso.
A socióloga Olinda Maria Marques dos Santos, especialista em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Ceará (UFC), é hoje titular da Secretaria Executiva Regional III. Durante o primeiro mandato da prefeita Luizianne Lins, Olinda Marques esteve à frente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).
A frente desses cargos, Olinda continua com a mesma simplicidade de outrora. Sem medo de entrevistas, seja gravada ou ao vivo, capaz de ouvir denúncias, críticas ou elogios, Olinda transita em áreas nobres ou favelas com a mesma desenvoltura.
No trato pessoal é afetiva, companheira e até um pouco infantil (precisam ver a cara de felicidade ao receber os presentes de aniversário). A pureza permanece nos fazendo lembrar a célebre frase de Che Guevara: “Tem que endurecer sem perder a ternura jamais”.

OLINDA já recebeu o prêmio de Melhores Práticas em Habitação, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) quando diretora da ONG Cearah Periferia. Presidente do Conselho Municipal de Habitação Popular de Fortaleza (Comhap), enquanto conselheira Nacional das Cidades, foi representante da Associação Brasileira de ONGs (ABONG). Facilitadora da Escola de Planejamento Urbano e Pesquisa Popular e ex-conselheira do Jornal O Povo, Olinda colaborou ativamente com o Fórum Nacional de Reforma Urbana e coordenou o Projeto Cidade de Todos, vinculado à Rede do Núcleo de Habitação e Meio Ambiente (Nuhab).
Sempre militante pelo direito igualitário à cidade, em defesa da plena participação popular na gestão municipal e estímulo à organização comunitária.

Os projetos aos quais esteve à frente como presidente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), já garantiram moradia a milhares de pessoas, além da regularização fundiária com papéis da casa definitivos entregues, respeitando a titularidade feminina e, com isso, contribuindo com a igualdade de direitos.
Um exemplo a ser seguido, me sinto privilegiada em participar da comemoração de seu natalício.
Que Deus a abençoe sempre!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PROJETO DA DEPUTADA LUIZA MAIA (PT-BA) PROIBE A CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS QUE CANTAM MÚSICAS QUE DESVALORIZAM A MULHER.

A CF/88 diz, Art. 5º, que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
Portanto, a música não pode ser censurada vez que é atividade intelectual e artística e a liberdade de expressão deve ser garantida, bem como o gosto pessoal de cada um escutar, comprar ou consumir. Contudo o princípio da moralidade pública contempla a determinação jurídica da observância de preceitos éticos produzidos pela sociedade, variáveis segundo as circunstâncias de cada caso.

Gosto é gosto e não se discute. Mas, o poder público tem a obrigação de preocupar-se com a saúde da população e com a violência. Sabemos que a morbimortalidade da população jovem e adulta está potencialmente relacionada a causas externas como agressões, lesões, acidentes e violência doméstica, geralmente vinculada ao uso abusivo de álcool, drogas ilícitas e acesso a armas.
A naturalização da violência quer no espaço público ou doméstico faz com que comportamentos violentos nem sejam percebidos como tais.
São vários os exemplos na música brasileira em diversos estados e ritmos (axé, pagode, funk, tecnomusic, som do Ceará, etc) com inúmeras músicas que agridem as mulheres e fortalecem o machismo além de fazer apologia ao álcool e a poluição sonora:
"Olha, mulher é igual a lata, um chuta e outro cata, um chuta e outro cata... eu chutei, você catou". ”, “De Rapariga Eu Entendo”, “Lapada Na Rachada”, “Locadora de mulher”, “Maria Gasolina”, “Mulher Fuleira”, “bota ‘você tá’ no pau”, “as novinhas na posição da rã”, etc....

Músicas como estas são sucesso.Uma grande parte do povo brasileiro aprecia e curte, inclusive mulheres. As pessoas acabam ouvindo mesmo sem querer, pois a mídia exibe exageradamente e influencia toda a sociedade a banalizar a violência. Esses “hits” estimulam comportamentos inadequados, levam milhares de adolescentes e jovens a introjetarem a cultura do desrespeito ao meio ambiente, onde o melhor é o que faz mais barulho, o incentivo ao consumo de bebidas alcoólicas que na maioria das vezes está atrelado a direção perigosa e o sexismo com a completa desqualificação da mulher.

Compactuar com essa degradação cultural, contratando a peso de ouro essas atrações é uma vergonha. O que se gasta com ações educativas para prevenir gravidez na adolescência, alcoolismo, políticas para a juventude, para igualdade de gênero e respeito ao meio ambiente, são em um só evento postas abaixo.

Muito oportuno o projeto de autoria da deputada Luiza Maia (PT-BA). O texto diz que estarão vetados os artistas que “em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento”.
As pessoas têm o direito de fazer suas escolhas, contudo o que deve ser discutido é o uso de dinheiro público para patrociná-las. A Deputada não quer que ninguém deixe de ouvir o que gosta, nem quer impedir a liberdade de expressão, desde que utilizem recursos próprios. O que ela quer é que o governo deixe de usar nosso dinheiro para patrocinar o mau gosto e a falta de ética. Não é censura, pois a música pode tocar em qualquer lugar. O que o projeto de lei pretende é disciplinar o patrocínio público com algum critério tendo como parâmetro o apreço à dignidade da pessoa humana e os princípios da constituição cidadã.

Proibir que o dinheiro público seja usado para esse atraso cultural é uma atitute ousada. É uma tentativa de zelar pela moralidade administrativa por meio da utilização dos instrumentos existentes na ordem jurídica.
A função do deputado é justamente legislar e fiscalizar, não somente procurar combater a corrupção. Todo apoio ao projeto da deputada que traz equidade de gênero promovendo e respeitando as mulheres brasileiras batalhadoras, guerreiras e dignas. Que o projeto tramite com celeridade e que seja copiado por todas unidades da Federação.
PARABÉNS DEPUTADA LUIZA MAIA!

*Aproveito para parabenizar a prefeita Luizianne Lins porque em Fortaleza-CE, esse tipo de atração é vetado desde o início da gestão Fortaleza Bela.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

22 anos de saudade de Luiz Gonzaga

“...Senhora Rainha do Mundo Eu te suplico por piedade Olhai e amparai Esta terra da liberdadeNão deixeis que pague O justo pelo pecador Daí aos corações dos homens Paz e amor...”

O rei do baião foi homenageado pelo Projeto “Nossa Senhora das Dores, Rainha do Mundo Contempla conosco os 22 anos de Saudade de Luiz Gonzaga”.
David Morais e Frei Beto, juntamente com a Paróquia N.Sra. das Dores, ASPRODANÇA e ASSOCIAÇÃO CEARENSE DO FORRÓ, prepararam uma programação especial em homenagem ao Mestre Lua.O inicio foi no sábado, dia 30 de julho, às 14h, no KUKUKAYA, com um debate sobre música nordestina e suas origens.
No domingo, 31, aconteceu uma exposição de livros, fotografias, discos e imagens audiovisuais de Luiz Gonzaga, coordenada por Reginaldo Silva da Fundação Vovô Januário no salão da Igreja, às 20h, com palestra sobre vida e obra do eterno Rei do Baião.
Na terça, dia 02 de agosto, o pároco Frei Beto e demais convidados celebraram a missa com a presença de centenas de fiéis na Igreja Nossa Senhora das Dores.
Ítalo e Renno, foi pura emoção! Interpretaram “Súplica Cearense”, durante a liturgia preparada por Zé Vicente (Comunidades Eclesiais de Base). Músicas foram executadas pelos sanfoneiros e gonzagueanos presentes que entoaram hinos no ritmo do xote. “Asa Branca”, “Rainha do Mundo” (inspirada no ofício de N. Sra), “Obrigado João Paulo”e“Linforme instravagante” fizeram parte da lista.
Após a missa a Orquestra de Sanfonas do Ceará abriu o show que contou com a presença de inúmeros sanfoneiros e forrozeiros como Messias Holanda, Diassis Martins, Estrela do Norte entre tantos outros.
E assim com as bençãos de "Seu Luiz", que "lá de cima" observa ao lado de "Nosso Senhor", a cultura gonzagueana se perpetua. Em cada evento; shows, celebrações religiosas e culturais, debates acadêmicos e no dia a dia de nossa gente cearense, nordestina e brasileira, a obra de Luiz Gonzaga é lembrada. SAUDADES GONZAGÃO!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Felicidade - Marcelo Jeneci (Feito pra Acabar)

Felicidade
Marcelo Jeneci
Composição: Marcelo Jeneci/ Chico César
Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)