sexta-feira, 27 de maio de 2011

I ENCONTRO DE BLOGUEIROS DO CEARÁ

 I ENCONTRO DE BLOGUEIROS DO CEARÁ.
p/ Daniel Bezerra 

SÁBADO – 28/05
8 horas – Abertura do credenciamento
9:00 – Solenidade de abertura
9:30 horas – Palestra: “Democratização da mídia e o fracasso do PIG” com o Jornalista da Rede Record de Televisão e do blog Conversa Afiada, Paulo Henrique Amorim e “Blogosfera e seus mecanismos” com aJornalista Geórgia Pinheiro(Rede Record de Televisão).
10:30 horas – Plenária com blogueiros
11:00 horas – Homenagem ao Paulo Henrique Amorim e Entrega do troféu Barão de Itararé – Núcleo Ceará e a gerente de projetos dos Cucas em Fortaleza, Carla da Escóssia,
12 horas: Almoço.
14 horas – Palestras:
“Os veículos convencionais e as novas mídias” com o Jornalista Plínio Bortolotti (Diretor do Sistema O Povo de Comunicação, “Tendências em Mídias Digitais” – com professor Glaudiney Mendonça (Coordenador do Bacharelado em Sistemas e Mídias Digitais Instituto UFC Virtual). “Poder das Redes Sociais, Ecossistema Digital e Cidadania Digital” com Ivonísio Mosca é graduado em Ciência da Computação pela Universidade do Arizona EUA e Sociologia pela Universidade de Fortaleza UNIFOR
16:30 – Plenária com os blogueiros
17:30 – Musical com os cantores André e Tião Simpatia(autor do jingle “Quero Dilma”)
DOMINGO – 29/05
9:30 horas – Palestra: “Marco Regulatório da Mídias e Conselho Estadual de Comunicação Social” Palestrantes: João Brant da Intervozes de São Paulo, jornalista Altamiro Borges – Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” – Núcleo São Paulo e Martônio Mont-Alverne, procurador-geral do Município de Fortaleza.,
11:30 horas – Plenária com blogueiros
12 horas: Almoço.
14 horas – Palestras: “As ameaças das liberdades digitais (A internet sob ataques)” com Marcelo Branco, coordenador da campanha nas redes sociais da candidata Dilma Rousseff do PT nas eleições 2010 do Brasil, “TV pública digital e ciberdemocracia” com o Jornalista Alberto Perdigão
16:30 – Plenária com os blogueiros – Carta de Fortaleza e entrega dos Certificados.
18:00 – Musical com os cantores André e Tião Simpatia(autor do jingle “Quero Dilma”)
Data 28 e 29 de maio – Horário: 08h00min às 17 horas - Local: Centro Urbano de Cultura, Ciência, Esporte e Arte (Cuca Che Guevara) – Endereço: Avenida Presidente Castelo Branco, 6417(Leste-Oeste) – Barra do Ceará, Fortaleza – Informações: Daniel Bezerra 9964-0672 – Mirna Carla 8850-9531. Como chegar ao local através de ônibus: 052. Grande Circular II (Papicu-Papicu) – 070. CUCA Barra/Parangaba/Centro (Barra do Ceará-Parangaba) – 101.Beira Rio (Bairro-Centro) – 942.Antônio Bezerra/Barra do Ceará (Antônio Bezerra-Barra Ceará)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Jô Soares questiona o Bispo Marcelo Crivella sobre homossexualidade



Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Lidando com o homossexualismo - Pe. Fábio de Melo

Kit de material educativo Escola sem Homofobia

PROJETOS
Projeto Escola Sem Homofobia












Kit de material educativo Escola sem Homofobia

É um conjunto de ferramentas educacionais, destinadas ao ensino médio, que visam à desconstrução de imagens estereotipadas sobre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e para a promoção do convívio democrático com a diferença no ambiente escolar. Orienta-se pelos princípios da igualdade e respeito à diversidade, da equidade, da laicidade do Estado, da universalidade das políticas, da justiça social.

Sua principal meta é contribuir para o reconhecimento da diversidade de valores morais, sociais e culturais presentes na sociedade brasileira, heterogênea e comprometida com os direitos humanos e a formação de uma cidadania que inclua de fato os direitos das pessoas LGBT por meio da:

• Alteração de concepções didáticas, pedagógicas e curriculares, rotinas escolares e formas de convívio social que funcionam para manter dispositivos pedagógicos de gênero e sexualidade que alimentam a homofobia.
• Promoção de reflexões, interpretações, análises e críticas acerca de algumas noções que frequentemente habitam as escolas com tal “naturalidade” ou que se naturalizam de tal modo que se tornam quase imperceptíveis, no que se refere não apenas aos conteúdos disciplinares como às interações cotidianas que ocorrem nessa instituição.
• Cumprimento do artigo V do Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.
• Divulgação e estímulo ao respeito aos direitos humanos e às leis contra a discriminação em seus diversos âmbitos.
• Cumprimento das diretrizes do MEC; da SECAD; do Programa Brasil sem Homofobia; da Agenda Afirmativa para Gays e outros HSH e Agenda Afirmativa para Travestis do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de AIDS e das DST entre Gays, HSH e Travestis; dos Parâmetros Curriculares Nacionais; do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT; do Programa Nacional de Direitos Humanos III; das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Educação; do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos; e outras.
• Cumprimento do artigo 5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

O kit é composto de:
Um caderno
Uma série de seis boletins (Boleshs)
Três audiovisuais e dois DVDs com seus respectivos guias
Um cartaz
• Cartas de apresentação para a gestora ou o gestor e para educadoras e educadores.

Fonte: Ecos comunicação em sexualidade.

Vídeo Kit-Gay - Medo de quê? | Gay-Kit Afraid of What?

Kit-Gay - Vídeo Boneca na Mochila



Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

PROBABILIDADE - Ministério da Educação contra a homofobia



Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

2°de 3 Filmes Oficiais do Kit Gay do MEC: "Torpedo"

3°de 3 Filmes Oficiais do Kit Gay do MEC: "Encontrando Bianca"



Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os gays e a Bíblia - FREI BETTO

É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos. No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”...).

Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em 
mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas
com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, 
Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc). No 60º 
aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
 em 2008, 27 países-membros da União Europeia 
assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal
 da homossexualidade”.

A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no
seu catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação
a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades 
eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a 
homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à 
decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos 
homoafetivos.

Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce
assim.E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de 
encarar ninguém como homo ou hetero, e sim como filho 
de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo,
 destinatário da graça divina. 

São alarmantes os índices de agressões e assassinatos
 de homossexuais  no Brasil. A urgência de uma lei contra
 a violência simbólica, que instaura procedimento social e
 fomenta a cultura da satanização.

A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas
 impede que eles manifestem o seu amor por pessoas
do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus?
Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece
a Deus” (observe que João não diz que quem conhece
a Deus ama...).

Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer
que essa união permaneça à margem da lei? No
matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros.
E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia
 negar  a essencial sacramentalidade da união de duas
 pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?

Ora, direis, ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal
 em que foi escrita seria estranho aprovar o 
homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem,
 como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), 
o centurião romano interessado na cura de seu servo
 (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19).
E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar
ao fio da espada todos que professam crenças 
diferentes da nossa e odiar pai e mãe para 
verdadeiramente seguir a Jesus.

Há que passar da hermenêutica singularizadora para
 a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica
 acusava os judeus de assassinos de Jesus; 
condenava ao limbo crianças mortas sem batismo;
 considerava legítima a escravidão;e censurava o 
empréstimo a juros. Por que excluir casais 
homoafetivos de direitos civis e religiosos?

Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e
selecionar seres humanos por fatores biológicos,
raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados
por Deus. Todos têm como vocação essencial amar
e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus,
e não a pessoa para a lei.

FREI BETTO é escritor. Fonte: O GLOBO

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Don't Worry, Be Happy - Mart'nália

NÃO DEIXE QUE ASSASSINEM O FORRÓ

Por David Morais, licenciado em Geografia – UFC, Personaldance, Diretor de Pesquisa, arte e cultura da ASPRODANSA-CE (associação dos profissionais de dança de salão do ceará).


Certa vez vi em um show de humor, o humorista contando uma piada que era assim: “Cheguei à casa de meu sobrinho de nove anos e o encontrei fumando. Vendo aquele absurdo interroguei-o desde quando ele fumava, o mesmo respondeu que desde sua primeira relação sexual. Fiquei surpreso, mas a curiosidade era tanta que continuei a inquiri-lo na ânsia de entender como aquilo estava acontecendo com um garoto de apenas nove anos. Não exitei e perguntei novamente, quando foi sua primeira relação sexual? Respondeu ele que não lembrava, porque estava num estado de embriaguez”.

Tomemos como ponto de partida à piada acima mencionada. Diante do que vem acontecendo em nossa cultura, mas especificamente no meio musical, esta história não difere em nada no que está acontecendo realmente. Não queremos aqui afirmar se é verdade ou mentira que isto aconteça com a criança. A questão é refletir o livre acesso que qualquer pessoa tem a esta musica difamadora, inegavelmente desrespeitosa e assassina de valores familiares, religiosos e humanos. A criança representa todo um grupo de pessoas que se transfigurou de seres humanos racionais para seres irracionais, e que notadamente se confunde com os animais desprovidos de senso crítico.
Podemos elencar aqui uma série de músicas que caracterizam fielmente o que estamos falando. Mas é mais interessante citarmos os palavreados expostos por algumas destas músicas que fizeram sucesso na mídia, a mídia como meio prostituído, onde o proprietário da banda paga para tocar a sua musica. Toca mais quem paga mais.
Quem nunca se pegou escutando nos ônibus, nas lojas de CD’s do centro da cidade, nos celulares de amigos, de pessoas próximas, nos bares ou na casa do vizinho, músicas que fazem menção a mulher como cachorra, bandida, safada, pilantra, mentirosa, piriguete, e tantos outros títulos que não nos convém citar aqui, mas que estão fazendo este sucesso comprado.
Com certeza, muita gente sente saudade de uma época em que jovens mpbistas como: Geraldo Vandré e Chico Buarque lutavam contra uma ditadura desumana, de um governo centralizador e autoritário e que faziam composições musicais de protesto através de uma linguagem metafórica. Devemos também trazer a nossa lembrança alguns músicos que, mesmo não tendo o título de alfabetizados, se tornaram ícones da música brasileira como: João do Vale, Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Dominguinhos e tantos outros, mas que conquistaram o seu espaço e sucesso com garra e perseverança, sem precisar estar comprando este sucesso falseado. A atuação de tais ícones dentro da música fora tão relevante que não só conseguiram prestígio no âmbito nacional, bem como também na escala mundial.
No Documentário O homem que engarrafava nuvens de autoria de Denise Drumont (filha de Humberto Teixeira), direção de Lírio Ferreira, com participação de Chico Buarque no elenco, e lançado em 2009, a autora cita várias experiências vividas por seu pai Humberto Teixeira e o sanfoneiro Luiz Gonzaga no cenário mundial através da música. São mostradas versões da música Asa Branca em inglês e japonês.
Diante deste exemplo, seremos categóricos em afirmar que muitos jovens do século XXI, um século de avanços tecnológicos, mas longe do avanço intelectual para alguns, não sabem disso e o pior, não sabem nem de quem é a música Asa Branca. Além de tudo isso, é relevante citar mais um fato deste documentário e que despertou a atenção dos que foram assisti-lo. Um jovem rapaz ao ser perguntado sobre o que a aconteceu com o baião (ritmo nordestino que sob a tutela de Luiz Gonzaga ganhou os centros urbanos no fim da década de 30 e início de 40), depois que Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira se apropriaram deste ritmo, ele responde que Humberto era a pólvora e Gonzaga o canhão da musica brasileira.
Voltando para a história humorística supracitada, agora podemos fazer uma outra reflexão não menos importante que a primeira, a partir do contexto dos gestos humanos. Será que criança não pegou uma caneta ou lápis e esboçou familiaridade com o cigarro? Será que ele não fez o gesto como se fizesse sexo com alguém? Ou será que ele não demonstrou embriaguez fazendo um andar cambaleante? Ou melhor, será que ele não mostrou suas nádegas e começou a rebolar do mesmo jeito das dançarinas deste pseudoforró(expressão criada pelo autor deste texto)?  São indagações relevantes, pois a musica está intrinsecamente ligada aos gestos e símbolos humanos, devido à historicidade da correlação entre música, dança e teatro. Entenderemos rapidamente isso na figura abaixo. 
Ex:                                                  Espiritual
 

               


    Mental                    Musica                      Dança                  Teatro                    Físico
               

                                                      
                                                        Equilíbrio

Não é interessante agora nos apreendermos ao significado desta figura, deixemos isto para um outro momento, mas percebamos a partir dela que estas três colunas internas principais: musica, dança e teatro são o embasamento para as ramificações externas, o equilíbrio, a mente, o corpo e o espírito.
A partir daí, a nossa reflexão deve ser fundamentada da seguinte maneira, todo ouvinte consegue ter esta sensibilidade para interpretar uma musica de qualidade a ponto de lhe fazer conquistar o equilíbrio? Agora direcionemo-nos aos apaixonados da boa musica, sobretudo o forró, em especial aos dançarinos (as) de forró. Quantas vezes nós conseguimos chegar a este equilíbrio? Quantas vezes nossos corpos leram e interpretaram com dignidade letras maravilhosas de compositores que só queriam descrever poeticamente como eles vêem o mundo que os rodeiam? Se nós conseguirmos responder esta indagação proposta, então assumamos que somos também detentores deste olhar poético, diferente do cantor ou compositor só porque não escrevemos a musica e sim a descrevemos através da linguagem corporal, mas somos iguais a eles no jeito sensitível de olhar e ouvir uma musica de qualidade.
É essencialmente importante afirmar que, uma coisa é música e outra coisa é o lixo eletrônico que produziram e continuam a produzir, assim como uma coisa é forró como aquele de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Waldonys, Flávio José, e porque não dizer Mastruz com Leite no inicio de sua carreira  que contemplam a figura feminina com palavras carinhosas, outra coisa é uma banda que denigre a mulher e ainda coloca várias delas em cima do palco com as nádegas de fora e realizando gestos obscenos. 
Nossos ouvidos não são privadas! Já que não estão tendo a mínima consideração e respeito pela nossa cultura, nem pelas mulheres e tampouco pela nossa boa musica, então sejamos mais críticos, não vamos dar audiência a esse “sucesso” prostituído e covarde que só pensa no lucro, no consumismo exacerbado e que maltrata os valores éticos e morais de nossa sociedade.